Tratamentos
Os tratamentos para infertilidade podem ser simples como inseminação artificial ou terapia ou hormonal, ou ainda, por pequenas cirurgias. Mas, nos casos mais complexos ou quando os tratamentos simples não são bem sucedidos, são utilizados técnicas de reprodução assistida, realizadas em laboratório parceiro.
Denominada FIV ou bebê de proveta, essa técnica deve ser utilizada para os casais que já tentaram outras formas de tratamento ou possuem impossibilidade de obterem uma gravidez por métodos naturais ou assistidos.
Na fertilização in vitro vários óvulos são removidos do ovário após uma indução da ovulação com medicamentos. Tal remoção deve ser feita pela vagina e orientada por ultrassom endovaginal.
Os óvulos retirados são fecundados com os espermatozoides do parceiro ou doador (caso o parceiro não tenha nenhuma possibilidade de produzir espermatozoides).
Após um acompanhamento microscópico desses embriões é realizada a transferência de não mais de três para o útero.
As mulheres que não possuem óvulos podem receber óvulos fecundados de uma doadora e abrigar os embriões em seu próprio útero.
A técnica da indução da ovulação é indicada quando há o diagnóstico de falta ou distúrbios na ovulação, sendo também utilizada nos casos de síndrome de ovários policísticos.
O organismo feminino possui uma série de hormônios responsáveis pelo fenômeno da reprodução. Assim, o objetivo desse tratamento é fazer com que o ovário produza um óvulo na época certa e o casal é, então, orientado para ter relações sexuais nesse período. Podem ser utilizados medicamentos que possuem resultados promissores nesses casos.
Atualmente, o ICSI é a melhor técnica de tratamento de infertilidade, atingindo até 60% de êxito em mulheres com menos de 35 anos. Nessa técnica os espermatozoides são obtidos por colheita natural ou aspiração ou extraído do testículo. Em seguida, são implantados no útero por meio das mesmas técnicas da fertilização in vitro.
A inseminação intrauterina é uma técnica comumente utilizada e consiste na injeção de espermatozoides vivos dentro do útero, geralmente 36 horas após a ovulação. Esse tipo de tratamento deve ser utilizado nos casos de ovulação induzida, muco cervical hostil aos espermatozoides e endometriose, que leva à obstrução das trompas.
A técnica tem demonstrado eficácia, mas para que ela tenha resultado positivo é necessário que as trompas estejam permeáveis e que o número e a qualidade dos espermatozoides sejam razoáveis.